sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sexo não tem idade para acabar. Proteção também não.

No Brasil, desde 2008 as mulheres tem sido alvo das campanhas nacionais de prevenção à Aids no carnaval. E isso vem acontecendo porque levantamento do Ministério da Saúde constatam que há um aumento de caso entre as mulheres no Brasil. O número de homens com Aids ainda é maior do que o número de mulheres. No entanto, cada vez mais a diferença entre os sexos vem diminuindo: em 1989, para cada seis homens infectados havia uma mulher. Dados de 2009 mostram que a proporção é de 1,6 caso em homens para uma mulher.

Essa campanha,lançada em 2009, foi motivada por uma pesquisa do Ministério da Saúde que mostrou que mais de 70% das mulheres nesta faixa etária não usam camisinha.

Veja notícia de lançamento da campanha naquele ano:

"O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta (13/02/09) dados sobre o avanço do vírus da Aids entre mulheres com mais de 50 anos no país. Nos últimos dez anos, a taxa mais que triplicou. Em 1996 havia de 3,7 casos por 100 mil habitantes; em 2006, o índice já era 11,6. Esta foi a faixa etária em que o vírus mais se espalhou na última década.

A pesquisa identificou que o problema está na falta de uso do preservativo. Dados parciais de pesquisa de comportamento realizada em 2008 apontam que 72% das brasileiras nessa faixa etária não usam camisinha com parceiros casuais. A principal barreira é convencer o parceiro a usar o preservativo, e a impressão de que o risco é menor devido a idade.

Para alertar sobre os riscos do comportamento, o Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, lançou a campanha de prevenção à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Carnaval 2009, com o slogan “Sexo não tem idade para acabar. Proteção também não”.

A pesquisa também revelou que 55,3% das mulheres com idade igual ou superior a 50 anos é sexualmente ativa, mas apenas 28% delas adotam a prevenção com camisinha. Entre os homens da mesma faixa etária, o número sobe para 36,9%."

Esse ano - 2011 - a campanha é voltada mais uma vez para as mulheres, mas dessa vez tem como foco jovens de 15 a 24 anos, faixa etária em que a incidência da doença tem crescido nos últimos anos.
Até o dia 8 de março, terça-feira de carnaval, três vídeos serão transmitidos pela internet e pela televisão. Dois desses vídeos são protagonizados por um grupo de meninas que chamam a atenção para o uso da camisinha na relação sexual.

Mesmo assim, independente da idade nós mulheres precisamos ficar alertas e seguir usando camisinha. Sempre!

Bom carnaval!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Último Tango em Paris - Ultimo Tango A Parigi - 1972 - Trailer - www.g...



Fiquei triste com a notícia sobre a morte da atriz Maria Schneider, a atriz francesa que ficou famosa com apenas 19 anos de idade, ao estrelar o filme de Bernardo Bertolucci, O Último Tango em Paris, em 1972.

O filme gerou muita polêmica na época em que foi lançado, devido às cenas de sexo que o casal protagonizado por Marlon Brando e Maria Schneider faziam.

Somente assisti ao filme muitos anos depois, quando eu ja tinha mais de 20 anos, mas fiquei muito impressionada com o drama erótico e com o clima do filme.

Um homem de meia-idade, Paul, interpretado por Marlon Brando em luto pela morte recente da mulher, encontra-se em um apartamento que está para alugar, com uma jovem francesa, Jeanie, interpretada pela atriz Maria Schneider. O casal sem se conhecer, passa a ter relações sexuais no local e Paul exige que eles não troquem informações pessoais, nem mesmo seus nomes.

Paul aluga o apartamento e eles continuam se encontrando. E com cenas de sexo calientes. Algumas belíssimas, de uma delicadeza impressionante. Mas o filme é denso, pesado e termina em tragédia, depois que eles rompem com o anonimato.


É um filme que quebrou tabus, que marcou uma geração. Foi o primeiro filme erótico que assisti. E me marcou profundamente.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dia Internacional Contra a Mutilação Genital Feminina - 06 de fevereiro

Já falamos aqui no blog sobre a Mutilação Genital Feminina e os horrores que provoca na vida de meninas em 28 países africanos e em alguns asiáticos.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infãncia - UNICEF - cerca de 3 milhões de meninas sofrem a extirpação parcial de seus órgãos genitais.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tipo de mutilação genital mais comum é a cisão do clitoris e dos pequenos lábios (80% dos casos) enquanto que 15% correspondem à infibulação, que é a extirpação do clitoris, pequenos lábios e parte dos grandes lábios, seguida pelo fechamento da vagina mediante sutura.


Infelizmente, "É uma prática profundamente arraigada que está baseada em um sistema patriarcal fabricado como mecanismo de controle e de subordinação das mulheres", afirmou a diretora do Comitê Interafricano, Berhane-Ras-Work, em entrevista coletiva.

As meninas ficam marcadas pelo resto da vida, com sequelas físicas e psicológicas, segundo a OMS. As consequências podem ir de infecções urinárias, complicações no parto, dores nas relações sexuais, maior risco de contaminação do HIV, além dos traumas psicológicos já mencionados.

Por isso, voltamos a falar sobre um tema que é árido, difícil e que destroi a vida de muitas mulheres.

Neste dia 06 de fevereiro - data escolhida para dizer ao mundo: Tolerância Zero com a Mutilação Genital Feminina!